quarta-feira, 11 de junho de 2008
São Luís: " O maior arraial do Brasil"
O momento mais esperado para boa parte dos maranhenses acaba de chegar... o São João. Essa festa move muitos brincantes das tradicionais festas da ilha... O São João do Maranhão além de possuir excelentes atrações culturais possui o que o povo chama ... de "amor" a essa festa maravilhosa. Bom , resumindo : curta todas as noites do mês de junho com muito amor festejando essa maravilhosa festa, essa é a melhor dica!
quinta-feira, 27 de março de 2008
Sobre carros e chuva
Entre os problemas sociais mais óbvios, podem ser citados trânsitos caóticos e congestionamentos, decorrentes da não-realização de obras de infra-estrutura das vias urbanas no mesmo ritmo do crescimento do número de carros; estresse dos usuários de trânsito (e neste grupo incluem-se os pedestres, ciclistas e motociclistas); e o inchaço no sistema hospitalar, em virtude do aumento no número de acidentes de trânsito.
Entre os problemas ambientais, tem-se, sobretudo, a poluição atmosférica. Não estão sendo desconsideradas a poluição sonora, do solo (pois lixo é jogado pelas janelas de ônibus e carros, não equipados com lixeiras) e até visual (afinal, congestionamentos não são belos), mas a poluição atmosférica é, de longe, a principal conseqüência nociva do aumento do número de veículos de uma região.
No ano de 2006, uma dissertação do mestrado em sustentabilidade de ecossistemas (UFMA) apresentou, pela primeira vez, dados sobre a química atmosférica de São Luís, através da análise da chuva de dois pontos do município, coletados durante um ano. Para fins de comparação, também foi coletada a chuva que caía em Panaquatira (município de São José de Ribamar), pois este local, pelas condições meteorológicas do Estado, receberia chuvas predominantemente vindas do Oceano Atlântico, ou seja, livre das poluições urbana e industrial da ilha.
O valor de pH tido como parâmetro para a acidez da chuva é 5,6. Valores muito abaixo disso representam chuvas ácidas, como as que ocorrem em São Paulo (entre 4,5 e 5,0). Todavia, processos naturais (como a presença de manguezais, por exemplo) podem “baixar” o valor tido como parâmetro, deixando-o por volta de 5,0. Então seriam consideradas ácidas as chuvas com valores abaixo de 5,0 nestas condições. Pois bem: 47% das amostras coletadas em São Luís apresentaram valores abaixo de 5,6, mesmo em Panaquatira. Todavia, ao se considerar o novo valor (5,0), já que o Maranhão é rico em Manguezais, “somente” 16% das amostras apresentaram valores considerados ácidos, indicando que os processos urbanos e industriais de São Luís podem estar afetando a química atmosférica local.
Chuvas ácidas, de uma forma geral, são causadas pela presença de ácidos nítrico e sulfúrico na atmosfera, oriundos principalmente da queima de combustíveis fósseis (como a gasolina, por exemplo). Como conseqüência, podem causar a acidificação das águas superficiais e da vegetação, bem como diminuir lentamente a fertilidade dos solos e matar espécies sensíveis.
Embora primeiros indícios tenham surgido na dissertação já mencionada, ainda falta muita coisa a ser descoberta e trabalhada. São Luís ainda não conta com um número adequado de cientistas na área para compreender toda a dinâmica atmosférica local. E já tem problemas semelhantes aos de São Paulo. Portanto, é preciso agir. A presença e o acúmulo de diversas substâncias nocivas à vida na atmosfera trazem a necessidade de reflexão e de ações de prevenção capazes de manter a qualidade do ar. Consequentemente, além do esforço de se primar pelos diversos equilíbrios estabelecidos naturalmente, deve-se reduzir a poluição de todas as formas possíveis, de modo a se diminuir os impactos da atividade humana sobre o meio.
Sobre carros e chuva (parte 2)
No domingo passado, O Imparcial publicou matéria sobre uma futura expansão da malha viária de São Luís, com a abertura de novas ruas e avenidas para comportar tantos veículos. Bom para o seu trânsito, que se desafoga por alguns anos, porém péssimo para os seus habitantes, mesmo os usuários dos veículos. Vejamos por que.
Vivemos em uma ilha. Naturalmente, nosso “espaço utilizável” é bem mais reduzido que o de outras cidades, e este espaço deve ser dividido entre habitação, lazer, comércio, indústrias e trânsito, como em qualquer lugar. É claro que São Luís ainda tem muita área livre, mas por quanto tempo? O crescimento populacional demandará, primeiramente, mais áreas para habitação, exigindo posteriormente um aumento do número de ruas e avenidas que possam suprir as necessidades de deslocamento das pessoas. Acontece que tanto a primeira quanto a segunda situação reduzirão as áreas naturais da ilha, necessárias para a infiltração de parte da chuva que cai por aqui, através da impermeabilização do solo.
Ora, o caminho natural da água da chuva que não infiltra é a evaporação (em menor escala) ou o escoamento (maior parte do volume da chuva). Então, quanto mais áreas impermeabilizadas nós tivermos, maiores serão as taxas de evaporação (que aumentam o calor aparente) e de escoamento (que trazem diversos problemas associados, como deslizamentos, inundações, entupimento da rede de esgotos e doenças, para citar alguns).
Portanto, planejar o que fazer com nossas áreas livres exige pensar em muito mais do que o número de veículos que circulam pela cidade. Um planejamento verdadeiramente sustentável requer também investir em nossas áreas naturais como centros de visitação, lazer, ou simplesmente manutenção da biodiversidade local; requer investir em ciclovias, que além de oferecerem uma opção para um transporte limpo, favorecem a prática de esportes e uma outra visão da cidade (menos apressada ou estressada); requer investir na melhoria dos transportes coletivos, que diminuem a emissão individual de CO2 atmosférico de cada usuário de veículo automotor; requer investir em segurança pública, para que pequenos trechos possam ser percorridos em uma caminhada em vez de dentro de um carro.
Enfim, um planejamento sustentável deve abranger tanto as necessidades imediatas quanto as necessidades futuras e exige uma visão do papel ecológico que nossa pequena ilha desempenha nos processos globais. Pode ser verdade que São Luís tenha muitos veículos e esteja precisando de novas avenidas, mas também pode ser verdade que São Luís tenha poucas avenidas e esteja precisando de menos veículos.
domingo, 16 de dezembro de 2007
Biodiversidade e Conservação
A diversidade de bichos da ilha anda bem baixa, um dos fatores principais, senão o único fator, seria a ação antrópica.
Essa ação está trazendo várias conseqüências aos animais nativos. Devido a isso, uma parcela de pesquisadores têm uma dedicação extrema a realização de inventários dos animais da ilha...
Conservar é papel fundamental de toda a população, tem-se que tornar hábitos regulares preservar, a vida de muitas espécies e o futuro do planeta depende exclusivamente de cada um de nós.
O Maranhão tem uma extensa área de mangue, um ecossistema responsável pela manutenção da vida, sendo um dos maiores berçários de várias espécies de peixes. Próximo a ele, são encontradas várias espécies da fauna e da flora, de pequenos musgos a plantas de porte maior...e de microcrustáceos a mamíferos de pequeno e médio porte.
A variedade de animais da ilha é importantíssima para a disponibilidade de vida em abundância.
A raça humana deve então, adaptar-se cada vez mais ao planeta e aos bichos que aqui já encontravam-se, aprender a conviver nas diferentes comunidades de animais talvez seja o maior desafio do homem moderno, a natureza depende disso.... e o homem também. É de fundamental importância o reconhecimento que o homem tem que ter da natureza, como fonte de vida e diversidade.
Portanto, uma única palavra resta a ser dita:
'' CONSERVE "
... A NATUREZA AGRADECE.
domingo, 2 de dezembro de 2007
"Dez anos de patrimônio"
domingo, 21 de outubro de 2007
É este o futuro que queremos para nós?
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Feira do Livro
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Ser maranhense
maranhense quando se espanta não fala : nooossa! - fala:ééééééguuuaaas!;
maranhense não vai pro reggae - vai pra radiola;
maranhense não fala você - fala tu;
maranhense não usa tiara - usa traca;
maranhense não toma coca-cola- toma Guaraná Jesus;
maranhense não chama atenção - é esparroso;
não existe maranhense gay- existe maranhense qualira!;
maranhense não é moleque -é piqueno;
maranhense não tem filho - tem menino;
maranhense não é convencido- só quer se amostrar;
maranhense não fica com fome - fica brocado;
maranhense não come - ranga;
comida de maranhense não é jantar - é cumê;
maranhense não fica com vergonha - fica encabulado;
maranhense não fica zangado - fica injuriado;
maranhense não vê nada estranho - vê algo cabuloso;
maranhense não espia - maroca;
maranhense não é chato - é ralado;
maranhense não estraga a festa - azia;
maranhense não é mão-de-vaca - é canhenga;
maranhense não sente agonia - e sim arrilia;
marnahense não é o próximo do futebol - é o desafiado;
maranhense não é burro - é abestado;
maranhense não bate- dále;
maranhense não dá um murro - dá um bog;
maranhense não fica intrigado - fica invocado;
maranhense não é rápido - é zilado;
maranhense não vai pra farra - vai pra bagaceira;
maranhense não se apressa - cuida;
maranhense não fala sim - fala uhum;
maranhense não fala não - fala hum hum;
maranhense não fala hã - fala huuum;
maranhense não se fode- se lasca;
maranhense não fica fudido - fica na roça;
maranhense não imita - arremeda;
maranhense não é feio - é uma mucura;
maranhense não é dedo-duro - é inredão;
maranhense não acha uma coisa muito legal - acha fudendo;
maranhense não se manca - se toca;
maranhense não quebra nada - escangalha;
maranhense não é puta- é nigrinha;
maranhense não é ruim - é fulero;
maranhense não toma banho - banha;
maranhense não fica quieto- se acomoda,ou se aquieta;
maranhense não fica satisfeito - fica cheinho.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
O rosto da cidade
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
sábado, 8 de setembro de 2007
395 anos: Parabéns, São Luís!
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
CINEMA
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Em tempos de greve
É inconcebível que os professores sejam tão humilhados economicamente com a miséria que ganham. E por paixão ou por necessidade, eles buscam aprimorar ainda mais seu conhecimento com cursos e mais cursos que aprimorem seus currículos e lhes propicie maiores gratificações no final do mês. Justo. Agora, é um abuso o que o Estado fez ao retirar essas gratificações, o que acaba igualando um doutor, especialista em uma área com um recém graduado. Notoriamente injusto.
Não quero tomar nenhum partido político aqui. Mas a discussão se volta apenas para saber se a greve é ou não eficaz. Apesar de querer ser imparcial, não tenho como desgarrar-me do fato, posto que faço parte da classe que sofre com o prolongamento dessa paralisação, a dos estudantes. Ciente da fundamental importância das reivindicações feitas pelos mestres digo que já está na hora de haver uma conciliação entre as partes. Ninguém está ganhando nada com isso, pelo contrário, somente os estudantes perdem. Não quero ser egoísta relatando somente o meu ponto de vista, mas sinceramente não vejo futuro nessa balbúrdia que se fornou. Tenho um relacionamento bastante amigável com um dos "cabeças" do movimento e sei que não há definições pra nada. Nem de como anda, nem quando termina.
Talvez o meu jeito introspectivo tende a me direcionar para algo mais pacífico. Um acordo entre as partes poderia ser uma forma de encerrar o caso sem deixar maiores prejuízos a ninguém. Mas o problema é que cada um puxa a corda pro seu lado sem se importar com o outro, que também puxa pro seu e acaba tensionando-a exatamente no meio, só que eu tenho a impressão que é exatamente aí que eu me encontro e meu medo é que a qualquer momento ela arrebente deixando em pedaços um exército de inocentes das mais variadas faixas etárias que terão que se contentar com uma educação muito aquém da que já lhes era oferecida.
A queda da qualidade do ensino é visível, os alunos não podem perder o ano letivo, então a matéria será "passada" e só os alunos saberão como isso ocorrerá. Mas a pior situação de todas é a dos vestibulandos que estão desarmados na reta final da sua luta injusta contra os alunos das escolas particulares no campo de batalha que é o vestibular.
Sem querer perder minha visão romântica do mundo, ainda tenho esperanças que essa situação se resolva o mais rápido possível. Além de fazer um último apelo aos grevistas que em um outro momento analisem outras opções menos danosas aos inocentes que sofrem no meio desse conflito com o Estado.
Até que ponto a greve trará benifícios à classe ainda não descobri.